MADE in BRAZIL - As grandes invenções brasileiras


        Você sabia que foram cientistas e pesquisadores brasileiros que criaram itens como o relógio de pulso, o walkman e o dirigível? Ao contrário do que geralmente pensamos, muitas invenções surgiram no nosso país, mesmo que, infelizmente, por falta de reconhecimento e apoio, muitas tenham ficado pelo caminho e suas glórias indo parar em mãos estrangeiras.



Nosso primeiro inventor:
 
Bartolomeu Lourenço de Gusmão (1724)
Apelidado de "padre voador", o padre Gusmão tornou-se famoso por ter inventado o primeiro aeróstato operacional, a que chamou de "Passarola". É uma das maiores figuras da história da aeronáutica mundial. Foi o primeiro inventor, não apenas do Brasil, mas das 3 Américas.




Alberto Santos-Dumont - O maior inventor brasileiro
Trouxe para o Brasil o primeiro automóvel movido a petróleo; revolucionou a construção de aeróstatos (balões a gás de pequeno porte); ao colocar um motor movido a petróleo num balão a gás, inventou o primeiro dirigível;


O avião: o 14 Bis foi a primeira aeronave mais pesada do que o ar a levantar vôo por seus próprios meios. Até hoje existe uma dúvida sobre quem apresentou primeiro a ideia, se foi Santos-Dumont ou os irmãos nortemericanos Wilbur e Orville Wright, mas as provas favorecem muito mais o brasileiro.

O relógio de pulso

Um dia, Dumont pediu ao seu amigo e famoso relojoeiro Louis-François Cartier que transformasse o seu relógio de bolso num relógio que pudesse ser colocado em seu pulso, usando alças no lugar da corrente, de modo que ele pudesse controlar facilmente o tempo que passava no ar, enquanto manobrava os comandos da aeronave. Rapidamente, o modelo tornou-se moda em Paris e, dali para o resto mundo, foi um pulo.
 



A urna eletrônica para votação
 
Desenvolvida pelo juiz eleitoral Carlos Prudêncio, em parceria com seu irmão Roberto Prudêncio, proprietário de uma empresa de informática (fotos), o primeiro modelo foi testado em 1988, em Santa Catarina. Após alguns anos de aperfeiçoamento, a primeira eleição computadorizada aconteceu também em Santa Catarina, na cidade de Xaxim, em 1995. Atualmente, o Brasil é o país responsável pela maior eleição informatizada do mundo e, consequentemente, com apuração mais rápida. O modelo despertou o interesse de diversos outros países.


BINA – identificador de chamadas
 
O inventor do sistema de identificação de chamada, conhecido como BINA, foi Nélio Nicolai, um brasileiro de Belo Horizonte (foto), em 1982. No entanto, Nélio foi desacreditado pelo governo na época. Mesmo tendo a patente do produto, ele atualmente trava uma árdua batalha contra as operadoras de telefonia ao redor do mundo e, até agora, nada ganhou com a sua invenção. O inventor calcula que o valor mensal dos royalties que deveria receber gira em torno de
4 bilhões de dólares.


Transmissão radiofônica
 
O padre gaúcho Roberto Landell de Moura conseguiu certo reconhecimento como pai da tecnologia que revolucionou a comunicação ao redor do mundo. Landell patenteou, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, dois equipamentos, antes do ano de 1900, devidamente testados e capazes de transmitir sons a distâncias impensáveis à época. Os outros inventos do segmento, desenvolvidos por cientistas fora do Brasil, conseguiam apenas enviar sinais telegráficos a uma distância curta. Mas as invenções de Landell não obtiveram apoio do governo brasileiro nem da iniciativa privada, fazendo com que o padre abandonasse os experimentos algum tempo depois.



Walkman

Andreas Pavel nasceu na Alemanha, em 1945, mas mudou-se para o Brasil aos seis anos. Em 1972, teve uma ideia: criar um aparelho com o qual ele pudesse ouvir músicas em qualquer lugar. Ele pesquisou, montou o equipamento e patenteou-o. Tentou vender a ideia para algumas das grandes fabricantes de produtos sonoros, mas, por incrível que pareça, não houve interesse. Até que, em 1979, a Sony colocou no mercado o Walkman, um produto que bateu recordes de vendas ao redor do mundo. Pavel negociou os direitos sobre a invenção até 2004, quando assinou um acordo com a empresa japonesa – cujos números permanecem em sigilo.



Máquina de escrever

Quase ninguém sabe, mas essa invenção também nasceu no Brasil, no século XIX. O padre João Francisco de Azevedo teve a ideia de adaptar um piano de 24 teclas para que ele pudesse imprimir letras em um papel. Velho e doente, Azevedo entregou, ingenuamente, a sua invenção ao negociante George Napoleón, que garantia ter interessados em fabricá-la nos Estados Unidos. O padre nunca mais teve notícias do vendedor, mas alguns anos depois, um modelo quase igual foi apresentado nos EUA, por Christofer Sholes. Em seguida, a empresa Remington comprou a ideia e passou a o invento em escala comercial. 
 
 
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Autor Diibep

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